sábado, 23 de fevereiro de 2008

À KARINA (IV)

Olha Naira
Te escrevo hoje do ventre que te concebeu

Da beleza que te nutriu

Te escrevo do peito que ainda sugas

Enquanto o tempo te espera

Te escrevo porque te conheço
E te desconheço

Porque queria poder fazer parte de sua história

Te escrevo porque existimos
Na mesma história que já existe


Te escrevo porque temos algo em comum
Amamos com amor diferente embora
Essa alma que nos gerou
Eu com amor distante

Que se chama amizade

E tu com amor sem distância pra medir
Amor de sangue, leite e vida


Escrevo porque quero que fique claro
Que tens uma rua só tua
No emaranhada da cidade do meu coração

Tens uma suite só tua
No hotel universal da minha alma


Nelson Livingston

2 comentários:

Kidjomalu disse...

A Naira é a princesinha da Iva Karina? E filhota do Nelson?

Anónimo disse...

O poeta é um deus
É um mito...
É um criador
Uma realidade que só existe na crença
O poeta é vento que sopra
E não desgrenha o mato
Não leva a lado nenhum as folhas do verão Adormecido

O poeta é rei de todas rainhas
É principe de todos reinos
É pai de todas princesas...