segunda-feira, 30 de junho de 2008
Me deixa sonhar
Me deixa sonhar
Como fazem as crianças
Que não tem medo do futuro
Nem se escondem no escuro
Nas asas do tempo
Quero voar
Sem pensar no lugar onde pousar
Sem nem se quer me preparar
Para um dia pousar
Me deixa crescer
Como as nuvens que anunciam chuvas
Quero me ajuntar
Me expandir
Quero invadir os limites
Que a vida me estabeleceu
Quero limpar essas lágrimas
Que tem regado minhas madrugadas
Esses sulcos da caminhada
Quero trilhar novos caminhos
Dizem que sonhar é bom
Muito bom
Crescer é bom
Por isso me deixa sonhar
Nelson livingston
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Meu Silencio
Nesse silencio
Cada vez mais ruidoso
Minha alma vai ruindo
A dor vai subindo minha partes
Cada milímetro quadrado da alma
Qual vela sem ar
Mar sem ondas
O destino desvanece
Numa prematuridade assustadora
Olho para dentro desse vazio
Só olho para esse dentro
E me pergunto onde estou
E quem sou
Como morte certa
Esse silencio cresce
E se perde no seu próprio ruído
Nelson Livingston
Cada vez mais ruidoso
Minha alma vai ruindo
A dor vai subindo minha partes
Cada milímetro quadrado da alma
Qual vela sem ar
Mar sem ondas
O destino desvanece
Numa prematuridade assustadora
Olho para dentro desse vazio
Só olho para esse dentro
E me pergunto onde estou
E quem sou
Como morte certa
Esse silencio cresce
E se perde no seu próprio ruído
Nelson Livingston
terça-feira, 10 de junho de 2008
Amor lembrado
Te amei noutro dia
Lembras?
Sem abraço
Sem Beijos
Sem palavras
Sem nada disso com que os amantes vulgares
Usam ao se amarem
O sol estava la
Se indo embora
Mas testemunhando meu amor
A lua envergonhada apareceu
E as estrelas cantaram
Te amei
Num silencio puro
Numa eternidade que durou breves momentos
Eternidade que hoje me tortura
Com um sorriso infantil
Dessa minha cara inocente
Eu lembro que te amei
Deve ser por isso que custa acreditar
Que seja possível
Que esse mar bravo da vida
Tenha inundado
Meu passado gostoso
Nelson Livingston
Chuva no Meu Rosto
Chove,
Chuva forte no rosto
Lágrimas de algum gosto
Chovem memorias de um dia
Uma vida que se foi
Chove um tempo
Dois tempos
Chove uma eternidade
Sonhos desfeitos pela madrugada
Quando desperto
E o sol já raiou
Chove
Esse arrependimento
A dor de não ter vivido tudo
Não me ter feito surdo
Ter existido sem palavras
Chove a esperança de mudar
Ter sol nessa chuva que cai
Ter alegria nessa dor
Nelson Livingston
Chuva forte no rosto
Lágrimas de algum gosto
Chovem memorias de um dia
Uma vida que se foi
Chove um tempo
Dois tempos
Chove uma eternidade
Sonhos desfeitos pela madrugada
Quando desperto
E o sol já raiou
Chove
Esse arrependimento
A dor de não ter vivido tudo
Não me ter feito surdo
Ter existido sem palavras
Chove a esperança de mudar
Ter sol nessa chuva que cai
Ter alegria nessa dor
Nelson Livingston
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