quarta-feira, 1 de julho de 2015

Depois da Tempestade vem a bonança!



“Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir      
Abra a janela e veja: eu sou o sol             
Eu sou céu e o mar    
Eu sou seu e fim         
E o meu amor é imensidão”


         Ivete Sangalo
.
Hoje o meu mar
Esta calmo
Justo do jeito que eu amo
As ondas de ontem
Gigantes e desconcertadas
Hoje pequenas e serenas
Vão sorrindo para mim animadas
Sabe oque dizia quem sabiamente disse:
“Depois da Tempestade vem a bonança”

Nelson Livingston(Renatus)

terça-feira, 30 de junho de 2015

CONVERSANDO COMIGO MESMO





Nas palavras encontrei meu refúgio.
Um terreno baldio,
Onde esvazio
Minha alma saturada.
Ao contraste do silêncio que me inchava o coração,
Conversando comigo mesmo,
Encontrei o alívio
É como se um vento sereno
Um bálsamo pequeno
Me acalentasse a vida


Nelson Livingston(Renatus)
30 de Junho de 2015

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Perdoei-te

"Perdão não muda o passado,mas engrandece o futuro".
Paul Boese
Perdoei-te
Pelos males que fizeste e não fizeste
Perdoei-te até pelos males que ainda vais fazer
E nem me pergunte como posso perdoar
Males que ainda fermentam nas entranhas do futuro
Que isso para mim também é mistério
Nao é como quem salda
O perdão de seus próprios males
Que te perdoei
Mas como quem entendeu com profundidade
o fenómeno perdoar
Nelson Livingston(Renatus)

quarta-feira, 14 de março de 2012

OBJECTO DO MEU AMOR


Mais do que a ti
Amo a ideia de amar-te
A possibilidade de inventar um amor
Distinto das definições clássicas
Desse sentimento que é singularmente nosso

Nelson Livingston(Renatus)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Substituição


Se eu deixar-te seres eu
Moldares cada instante do meu existir
Quer alegre ou triste
Pode ser que alguém chame isso
Manifestação de amor
Mas como posso existir
Existindo você em meu lugar?
Em cada instante do meu existir?
Não seria melhor que eu fosse mesmo eu?

Nelson Livingston(Renatus)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A MORTE NÃO É COISA DOUTRO MUNDO


Devia meu rosto ter secado
Antes dessa nova vaga
Brotando dos meu olhos

Duas mortes comprimidas em 48 horas
É demais para meu poço de lágrimas
Agora quase seco

Nelson Livingston(Renatus)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A força do tempo II


Se a lua me ouvisse
E voltássemos às paixões da adolescência
Onde o peso suave da incerteza
Regava nossos sonhos ainda infantis
E viviamos como se o amanhã
Que cresceu e agora se chama hoje
Não existisse
E nunca viesse a existir

Nelson Livingston(Renatus)

A força do Tempo I


Acariciar pelos olhos
A beleza escondida na sua simplicidade
É como viajar no tempo
Perder-se na inocência
Da adolescência
É comparar-se à grandeza do mar
E à força do amar

Nelson Livingston(Renatus)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

À Júlia: Sonho e realidade!

Na distância que me protege
Da sua existência ainda imaginária
Ganho coragem de juntar palavras
Como quem juntas sentimentos no coração
E esvaziar a alma confusa
Que me acompanha

Sem o brilho dos teus olhos por perto
A mão não treme
E o coração não teme
Em dedicar-te esses soluços
Essa disfarçada vontade de te conhecer
Ou de te trazer à realidade

E se achas que existes
Que já te conheço
Eu preciso é dissecar-te a existência
Desvendar os segredos todos
Até os que se escondem no futuro
Que em vão procuro fugir

Preciso que a noite envelheça
Que a mudrugada chegue
E em vez de palavras
Sejam gestos te falando
Minha própria existência te falando
Preciso!

Nelson Livingston (Renatus)




quarta-feira, 13 de julho de 2011

Escrever é viver!

Escrever é para mim 

Como respirar

Deixar o mundo
Entrar e sair
Pelos pulmões
Da vida que dentro mim
Precisa se misturar
À humanidade que me rodeia

Viver em cada palavra escrita
Uma vida imaginária
Ou reviver
Um sonho tornado realidade

Escrever é para mim
Uma forma de eternizar
Os momentos curtos
Que a vida não me deixa digerir
Escrever é uma saída
Escrever é viver

Nelson Livingston(Renatus)