segunda-feira, 21 de abril de 2008

SAUDADES DE ZALALA

Quandos sinto saudades de Zalala
Vou ao Estoril
Não é mesma agua eu sei
Mesma areia mesmo sal
Mas é mesmo indico mesma grandeza

Deixo o pensamento se desprender
Fingir que não existe lugar
Não existe tempo
Fingir que Estoril é Zalala
Que Macuti é coqueiro

E tempo passa nessa mentira
E chega a verdade
Quando peço que macuti me refresque as goelas
Peço que me destile agua de lanho

Olho para o mesmo ceu azul
E não vejo a beleza habituada
Não vejo os mesmos olhos
Mesmos sorriso encantador
Não vejo Zalala que amo
Ou amei enquanto podia ter

Me deito na areia
E não me cheira mesma pureza
A virgindade que me mantem virgem
Temo ate me demorar nessa praia
Praia diferente de Zalala
Praia de outros mundos outros banhistas

Nelson Livingston

1 comentário:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.