domingo, 26 de outubro de 2008

O AMOR DE ONTEM E O DE HOJE


Amar eu amei
Quando não sabia oque era amor
Quando segui o vento e o mar de amar
Sem conceitos
Sem definições
Não li livros amorosos
Nem escrevi poemas
Os problemas que tive
Depositei-os na tempestade das palavras
Cuspidas ou cravadas em almas
Deixei elas me esvaziarem

Amar eu amei
Quando não sabia
Oque eu queria
E deixava que a incerteza me prendesse
À uma vida só um amor só
Quando eu conhecia meu tamanho
E me contentava com a insignificância.
Que me falava da grandeza do universo

Amar eu amei
Quanto não tinha alma por amar
Mas alma que que me amasse eu tinha
E pensar que ainda tenho
Mesmo que num planeta distante
É oque me enche de ar
Os pulmões que já teriam deixado
De me manter vivo

Nelson Livingston

2 comentários:

micas disse...

Amar, a gente ama no ar, no vento que passa..

Amar, a gente ama na lua, no mar...

Amar, é não saber definir essa coisa...

Amar é gritar aquele grito mudo que teima em queimar...

Amar.....é......não sei bem,

Mas certo certo, é que o amor de amanhã será sempre bem melhor que o de ontem e o de hoje

Nelson disse...

Brigada Micas.
Amar, é não saber definir essa coisa...
Concordo plenamente. Toda massada de tentar definir essa coisa prova que não se sabe amar