quinta-feira, 19 de março de 2009
Saudade da Amélia Mudungazi
Ai Amélia!
Quanto tempo que não escreves!
Não dizes nada
Para mim, Tomanguito, o mundo
Nem carta
Nem notícia
Nem novidade
Nem nada!
Tu está num silêncio xi!
Watani Melita?
Eu posso até entender porque não escreves
Posso imaginar que os apertos da vida
Te estejam apertando tanto
Que não te deixam escever
Mas esse saber todo
Esse imaginar perfeito
Não mata a saudade que me mata
Saudade de ouvir-te dizer algo.
Escreve Melita!
Vai?
Me diz se trouxeste caju de Macie
Para o branco educado
Aquele que como eu, te chama menina Amélia
Que diz “bom dia menina Amélia”
Aquele que como eu, gosta de cozinhar
Trouxeste caju para ele Melita?
E para mim trouxeste oque?
Manda notícias vai Melita
Ou de tanta saudades
Vais me matar himatensão
Nelson Livingston
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4 comentários:
Olá Nelson!
Muito belo o seu poema.
Saudade
Lindo poema Nelson! Pena que o equivoco permaneca: es tu Tomanginho ou nao? Melita quer saber...
Obrigada Ana pela visita. Obrigado.
Nyabetse, Sou eu Tomangito? Eis a questao!!!
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