O sol vai se pôr
Nesse vai e vem de todos dias
O escuro dos sonhos vai voltar
Por isso me espera
O tempo que isso levar
Deixa de importar
Pode até ser uma eternidade
Essa verdade
Que mesmo querendo
Não podemos negar
Me espera
Há-de ser que meu rosto seque
Essas lágrimas hoje abundantes
Virem memória agradável
Dum momento que não quis durar
Me espera
Que esses mantos de luto
A cinza sobre cabeça rapada
Virem vestem de alegria
Um coração novo
Virado para o amor
Mas quem consegue esperar tanto
Esperar sem saber por quanto tempo
Te oiço perguntar
Esperar sem se importar com o amanhã
Que pode até não chegar
Mas par mim só espera que assim espera
Quem consegue esperar tanto
Nelson Livingston
terça-feira, 20 de maio de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Convite
domingo, 18 de maio de 2008
Outra Chance
Ame sozinho coração
Ama sob risco próprio
Dessa vez não me leve junto
Quero como defunto
Ficar caladinho na minha urna
Ame alto, aos gritos
Ou silencioso, medroso
Mas ame sozinho
Ame cuidadoso, experiente
Ame minucioso, prudente
Mas eu estou de expectador
Não vou nessa não coração.
E só te deixo ir
Porque me pediram
Me rogaram para te dar uma chance
Vá coração meu
Ame e volte
Ame e goste
Quem sabe na próxima
Eu decido ir junto
Nelson Livingston
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Amar de novo não quero !
Achei aqui esse poema e por alguma razão minha alma se identificou.
Amar de novo não quero não!
Amei-te tanto,
ofereci-te tudo que podia
Dei-te tudo,
Dei-te tudo,
fiz tudo por ti e ate o que eu não queria
Quando estavas triste estava sempre ao lado para te acarinhar
Quando te zangavas estava sempre ao lado pra te alegrar
Quando estavas feliz estava também ao lado para tua alegria contigo partilhar
Gastava horas no celular,
gastava tempo a ligar
As vezes tratavas-me mal e eu fingia não perceber
As vezes tratavas-me mal e eu fingia não perceber
Pior cego é aquele que não quer ver
Por mas que fosse visível eu preferi os olhos fechar
A minha cabeça sabia mas o meu coração não queria aceitar
Adiei o inadiável
Não quis notar o que era provável
E de repente, quiseste acabar
Não me pus a chorar, nem desatei a lamentar
Pensei que fosse uma brincadeira e me pus a gargalhar
E embora soubesse que era algo inevitável
Não acreditava que aquele era o caminho mais viável
Após tanto tempo quiseste terminar
E ate hoje não sei o motivo para quem dizia tanto amar
As vezes acordo e sinto-me melhor por não te ter por perto
Mas o dia acaba e torno-me num ser humano incerto
Sem certeza de nada, sem vontade de nada fazer
Fazes-me muita falta, podes crer
Estes dias sem ti não tenho vivido, tenho estado a sobreviver
Faço-me dura, finjo não sentir, mas podes crer que estou mesmo a sofrer
Vejo as nossas fotos e me ponho a chorar
Não é só a dor, são também as saudades que me fazem desmoronar
Sinto saudades dos beijos e carinhos que sabias dar
Sinto saudades das nossas conversas e risada sem parar
Sinto saudades dos momentos em que apenas ficávamos em silêncio sem nada falar
tendo apenas certeza de que para sempre nos iríamos amar
Pena, pena que tudo tenha acabado assim
Mas foi a tua decisão restou-me apenas dizer sim
Eu sei que um dia te irei esquecer
Sei que um dia outro alguém ira aparecer
Sei que voltarei a ser feliz como era contigo
Sei que olharei para ti como um simples amigo
Sei que direi pra alguém as palavras de amor que para ti dizia
Sei que alguém ocupara o lugar que a ti eu daria
Sei que alguém irá aceitar a paixão que negaste
Sei que alguém aceitara o amor que recusaste
Mas também sei que ficara sempre aquela magoa que soubeste causar
Por tua causa aprendi do amor duvidar
Ficara sempre a dúvida em acreditar
Ficara sempre o medo de novamente amar
Quem muito erra não merece perdão
Errei ao amar-te e amar de novo não quero não
Terei paixões, criarei ilusões e ate viverei de emoções
Mas amar de novo a esse luxo não me posso dar
É muita dor para um coração só suportar
domingo, 11 de maio de 2008
Para ti mãe
Em tempos idos
Escrevi-te um poema mãe
Chegara duma viagem longa
E nem sabia ainda como te tocar
A grandeza do coração
Esforcei-me e sorri
Nossos olhares cruzaram
Nossos corações comunicaram
Meu amor de filho e teu de mãe
Se misturaram
Era meu primeiro dia no mundo
Meu primeiro amor
Primeiro sorriso
Era o meu primeiro poema
Vieram outros
Muitos outros
Poemas, dias, sorrisos, amores
Mas nada tira lugar ao primeiro
Agora que já não estás comigo mãe
Não posso mais nada
Senão usar a simplicidade das palavras
A infidelidade de dizerem oque verdadeiramente quero
De expressar o apreço que te tenho
Inventaram um dia para ti mãe
Para ti, e todas outras mães
E nesse dia
Juntei umas poucas lágrimas
Para sentir a tua ausência
A falta do teu calor.
Escrevi mais um poema mãe
E mesmo que não o possas ler
Fica aqui para ti
E para todas outras mães
Nelson Livingston
sábado, 10 de maio de 2008
Silêncio...
Abro a boca
Alma escancarada
Mas prefiro não dizer nada
Deixar ela calada
A boca ou a alma
Sentimentos rasgados ao meio
Um buraco feio
Feito de sonhos abortados
Vidas interrompidas
Vejo o sol passar
A lua chegar
Vejo o tempo nascer
As idades crescerem
E vou me deixando nesse silêncio
E chega o escuro
Ou chegará?
Chega a sepultura ou chegará
Esse encontro inevitável com a realidade
Nelson Livingston
Alma escancarada
Mas prefiro não dizer nada
Deixar ela calada
A boca ou a alma
Sentimentos rasgados ao meio
Um buraco feio
Feito de sonhos abortados
Vidas interrompidas
Vejo o sol passar
A lua chegar
Vejo o tempo nascer
As idades crescerem
E vou me deixando nesse silêncio
E chega o escuro
Ou chegará?
Chega a sepultura ou chegará
Esse encontro inevitável com a realidade
Nelson Livingston
sexta-feira, 9 de maio de 2008
O CICLO
Pensamos e pensamos mal
Pensamos que somos fortes
E eternos
Que a vida que temos
A vida que retemos
É nossa e para sempre
Pensamos mal
Por isso vivemos mal
Como se nas nossas mãos
Estivesse todo curso das coisas
Esse mistério que se chama morte
Pudéssemos convencer
A chegar, apagar nossos sonhos
Mais tarde
Quando queremos
Vivemos como se nosso fosse
O celeiro dos dias
Que temos por ver
Em nossa mão estivesse
A chave da viagem para o além
e vivemos sem conta
De tantos outros
que connosco vivem
Ou procuram viver
Pensamos mal
Pensamos mal, vivemos mal
Por isso morremos mal
Morremos surpreendidos pela morte
Que trazemos desde o ventre
Morremos admirados
Pela crueldade do destino
Morremos ignorantes
Depois de termos sidos sábios
Pensamos mal
Vivemos mal
Morremos mal
Nelson Livingston
quinta-feira, 1 de maio de 2008
A voz da sedução...
Experimente amar Zaida
Deixar teu coração ser jovem
Acreditar na inocência das crianças
Experimente sujar as mãos em barros
E com dedos frágeis construir sonhos
Como fazem os artífices dos destinos
Experimente deixar que o mar te molhe
Sem medo das ondas
Da areia branca da embriagues que me habituaste
Experimente Zaida
E nem serás a primeira sonhadora
E nem a última heroína
Não te culparão de nada pois somos todos sonhadores
Experimente fechar os olhos e sonhar
Experimente Zaida
Que a vida é uma realidade que nasce dos sonhos
Nelson Livingston
Bom dia Chigu
Hoje o dia acordou lindo
E eu sorrindo
Ao rítmo silêncioso do chilrear das árvores
Sabes como é Africa Chigu
Rica de melodia
Cheia de alegria
Cores que nos pintam até a alma
Depois que nos roubam a dor
Que teima em nos acompanhar
E vim compartilhar essa dádiva
Esse tesouro que não sendo meu
É só meu
Porque de mim
Ninguém o tira
Sem que dele me tire...
Nelson Livingston
Subscrever:
Mensagens (Atom)